terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Buscando novos caminhos para velhos problemas



:: Osvaldo Shimoda ::

Por que o meu casamento não deu certo?
Por que a minha vida está emperrada, não flui?
Por que a minha vida profissional e financeira não se estabiliza e eu não prospero?
Por que a minha mãe desde criança me rejeita, humilha, destrata?
Por que essa timidez, sentimento de inferioridade, medo de me relacionar com as pessoas?
Por que essa depressão, insegurança, baixa auto-estima, desvalorização, sentimento de incapacidade?
Por que sofro de síndrome de pânico, fobias, ansiedade?
Por quê?

Quando era psicanalista, buscava a causa desses problemas na infância de meus pacientes, pois segundo Freud, o criador da psicanálise, a origem de nossos problemas, conflitos internos, isto é, a neurose, tem raízes em experiências dolorosas, traumáticas que sofremos no período da infância.
No entanto, após longos anos trabalhando com a regressão de memória (conduzi mais de 7000 sessões de regressão), acabei criando a minha própria abordagem terapêutica, a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual (Ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual) - Abordagem psicológica e espiritual breve, canalizada por mim pelos Espíritos Superiores do Astral, e constatei que a origem dos problemas de meus pacientes advém desta vida (infância, nascimento ou útero materno), num percentual de 10% e, em 90% dos casos, a causa vem de outras vidas, portanto, de vidas passadas.
Desta forma, ao passarem pela regressão de memória, os pacientes se conscientizam que os seus problemas, conflitos, fobias, sentimentos de rejeição, maus hábitos, traços de personalidade, como arrogância, prepotência, autoritarismo, baixa auto-estima, sentimento de inferioridade, são oriundos de um passado bem mais remoto, ou seja, de outras vidas e, em muitos casos, se repetem há muitas e muitas encarnações, inclusive na vida presente.

É o caso de uma paciente que, ao revivenciar várias de suas encarnações passadas, veio a descobrir que abreviara sua vida se suicidando em quase todas essas existências e também tentando na vida atual (ela me informou que em sua infância tentou o suicídio tomando "chumbinho"- veneno para matar rato).
O médico que fez a lavagem estomacal da paciente, na ocasião, estava atônito e comentou com sua mãe que não entendia como uma criança de 10 anos conseguiu sobreviver após ter ingerido quase o vidro todo de veneno. Na terapia, seu mentor espiritual lhe esclareceu que, desta vez, na existência atual, sua vida fora poupada pela espiritualidade para que ela tivesse a chance de corrigir os sucessivos erros que veio praticando faz várias encarnações. Sem dúvida alguma, esse é um caso clássico de um espírito suicida.

A maioria de meus pacientes não imaginava que muitos de seus conflitos, problemas de sua vida presente, são situações bastante antigas, que vêm se arrastando, ou seja, repetindo em várias encarnações. Mas, ao se conscientizar de seus erros, após a regressão de memória, saem do vitimismo e param de culpar, de responsabilizar à vida e às pessoas pelo seu infortúnio e mazelas.

É o caso também de um paciente que veio a entender na regressão de memória, que sua mãe da vida atual o rejeitava porque numa vida passada ele fez o mesmo com ela, só que em papéis trocados (ele que era o pai dela).
Sendo assim, a rejeição que hoje estava sofrendo na própria pele pela sua mãe era fruto da Lei do retorno, uma das Leis Universais (tudo o que fazemos retorna para nós na mesma proporção).

Veio a compreender que família não é meramente um agrupamento casual de pessoas, mas sim de espíritos afins, ligados carmicamente.
Com a regressão de memória, compreendeu também que o que parecia nefasto, que o fazia sofrer, na verdade, era uma oportunidade, uma lição benéfica à sua evolução espiritual.

Nessa terapia, a TRE, é sempre o mentor espiritual de cada paciente que conduz a regressão de memória, pois o conhece profundamente. Portanto, é a pessoa mais gabaritada, com mais autoridade para falar a respeito da vida do paciente.
Como terapeuta, busco auxiliar nessa terapia como facilitador da abertura de comunicação entre o paciente e o seu mentor espiritual, para que este possa orientá-lo melhor acerca da causa de seus problemas e sua resolução. Colaboro, portanto, criando todas as condições técnicas necessárias fazendo o paciente entrar num estado de relaxamento adequado, ou seja, em estado alterado de consciência (alfa ou theta), porém, sempre consciente, para que o seu mentor espiritual o faça regredir ao passado e se desligue definitivamente de suas amarras (bloqueios), causadores de suas fobias, síndrome do pânico, depressão, ansiedade, problemas de saúde, relacionamento interpessoal, etc..

Caso Clínico:
Síndrome do Pânico
Mulher de 30 anos, casada.

Paciente veio ao meu consultório querendo entender por que desde os 13 anos sofria de síndrome do pânico e depressão. Apesar de tomar antidepressivo e ansiolítico há cinco anos, não conseguia se libertar desses problemas.

Sofria também de TOC (Transtorno obsessivo compulsivo) e, por conta de sua excessiva ansiedade, chegava a arrancar a pele da mão até sangrar. Queria entender também por que tinha uma dependência tão forte pela mãe, pois tinha muito medo de perdê-la. Só de pensar nessa possibilidade, sentia uma angústia e um aperto muito grande no peito.

Era uma pessoa muito insegura, tinha medo de tomar decisões e vir a errar, principalmente no trabalho. Em vista disso, seu lado profissional não deslanchava, estava emperrado (mandava currículos, pois queria arrumar outro emprego, mas quando era chamada para a entrevista, não se saia bem por conta de seu nervosismo e ansiedade extremados).
Não conseguia também dormir no escuro, porque quando ficava sozinha tinha a impressão de ter alguém a observando (era comum no banho ter a impressão de ter alguém atrás do Box).

Após passar pela 1ª sessão de regressão (a paciente não conseguiu regredir em função do excesso de ansiedade e nervosismo), na 2ª sessão, ela me relatou: "Estou sentindo um gelo grande no meu antebraço direito (sensação física que ocorre com frequência nessa terapia, por causa de uma presença espiritual das trevas, que é um lugar muito frio, escuro, fétido, denso e de sofrimento).
Vem um pensamento de que esse trabalho é uma "besteira" (nesta terapia, a comunicação com os espíritos se dá de forma intuitiva, ou seja, em pensamento, telepaticamente. Sendo assim, o espírito obsessor -desafeto do paciente- costuma sabotar, prejudicar a terapia desqualificando-a, dizendo, ou melhor, intuindo o paciente de que essa terapia é uma besteira, bobagem)".

- Pergunte a esse ser espiritual o que ele sente por você?
"Minha mão esquerda está gelada, sinto ondas de frio (paciente sente o campo de energia do obsessor).
Vêm à mente as palavras raiva e morte (pela falta de habilidade da paciente, é comum também as palavras virem à sua mente de forma solta, isolada)".

- Pergunte o que você fez para ele no passado?
"Vem que o maltratei. Está meio confuso... Vem também que o joguei ao mar... (pausa).
Agora as duas mãos estão geladas e o meu braço direito também... Tenho a impressão que tem alguém do meu lado direito (paciente estava deitada no divã e, embora não o visse, estava sentindo, intuindo a presença desse ser no consultório)".

- Qual a impressão que você tem desse ser espiritual, é um homem ou mulher?
"É uma mulher, sinto que é uma presença feminina (nesta terapia, o paciente precisa usar e confiar muito em sua intuição, pois muita coisa não irá ver). (pausa).
Veio à mente a imagem do mar e de um navio... Veio novamente a palavra "besteira".

- Pergunte a essa mulher que ligação havia entre vocês no passado?
"Ela falou que era minha mãe, que eu era filho dela. Nossa, sinto uma sensação bem gelada em meu braço direito!"

- Pergunte há quanto tempo ela vem te acompanhando...
"Ela responde que há 15 anos, e que a fiz sofrer, que a derrubei do navio porque não gostava dela, sentia ódio".

- Você quer dizer algo para ela?
"Eu peço que me perdoe por ter tirado sua vida (paciente fala chorando). Quero que ela encontre o caminho da luz, que saia dessa escuridão. Sinto, embora não veja, que ela está num buraco profundo e bem escuro. (pausa).
Ela está desesperada, puxando o meu braço, querendo ajuda. Fala que não tem forças para sair desse buraco, um lugar muito escuro, feio e gelado (paciente chora copiosamente)".

- Fale que você irá orar para que ela tenha forças para sair desse lugar.
"Mãe, vou orar para que você saia dessa escuridão! (paciente fala chorando)".
No final da sessão, entreguei à paciente a oração do perdão e pedi para que orasse de coração aberto.
Na 3ª e última sessão, a paciente me relatou: "Ainda sinto aquele gelo no braço direito, mas bem mais fraco"

- Pergunte à sua mãe dessa vida passada se está recebendo suas preces?
"Diz que sim, e que está se sentindo bem melhor".

- Pergunte se ela quer receber ajuda dos seres de luz para sair desse buraco...
"Não veio nenhuma resposta. Vou perguntar novamente. (pausa).
Vem a resposta que sim, e sinto vontade de chorar. Peço para me perdoar pelo que fiz para ela poder sair desse buraco e seguir o caminho da luz (paciente fala chorando). (pausa).
Vem agora na minha mente a frase: "Você precisa ficar calma, que tudo vai se resolver. Sua mãe vai encontrar o caminho da luz, mas você precisa ter calma, que tudo se resolverá".

- Veja quem é esse ser espiritual que conversa com você, pede para ele se identificar...
"Diz que o nome dela é Sandra, e que é a minha mentora espiritual. Fala serenamente: Calma, minha filha!"

- Pergunte à sua mentora espiritual por que você desenvolveu a síndrome do pânico e depressão desde os 13 anos...
"Ela responde que é porque tirei a vida de minha mãe dessa vida passada e, por conta disso, precisei resgatar esse débito na encarnação atual".

- Pergunte-lhe de onde vem a sua ansiedade e TOC?
"Como você maltratou sua mãe, traz esse sentimento de culpa. É uma autopunição", ela me respondeu.

- Pergunte de onde vem seu medo de perder sua mãe de hoje...
"Ela diz que vem também dessa vida passada, pois carrego ainda muita culpa, tristeza e insegurança (é o mecanismo compensador do inconsciente da paciente atuando, ou seja, como era muito arrogante, prepotente, auto-suficiente nessa vida passada, mas por conta do erro cometido tirando a vida de sua mãe, a culpa fez com que na encarnação atual viesse muito insegura, com muito medo de errar novamente).
A minha mentora espiritual diz ainda que a joguei no mar e fiquei olhando-a se afogar. Fala que fiz isso porque a gente brigava muito, não gostava dela porque era simples, e queria uma vida de glamour, de bens materiais. Era, portanto, muito materialista e ganancioso.
Devido à minha prepotência e ganância desmedida dessa vida passada, é por isso que hoje estou nessa situação profissional, ou seja, preciso aprender a valorizar mais o lado humano, aprofundando mais o amor ao próximo.
Ela me conforta dizendo que a minha mãe não vai ficar muito tempo nesse buraco, mas que preciso continuar orando por ela. É uma questão de tempo. Fala que na hora certa vou saber, que vai me mostrar em sonho quando ela sair desse buraco.

Revela também que a síndrome do pânico que sinto hoje é fruto do desespero, medo e angústia que a minha mãe sentiu ao morrer se afogando no mar. Por isso, vim na encarnação atual para resgatar o carma do que fiz para ela nessa vida passada, desenvolvendo os sintomas dessa doença.

Na parte profissional, preciso me esforçar, estudar bastante, pois aos poucos os caminhos irão se abrir. Pede novamente calma, paciência e fé, que são lições que preciso aprender na vida presente.
Diz que foi muito bom eu ter vindo a essa terapia, e que daqui para frente minha vida vai melhorar bastante, mas reitera novamente para ter paciência, continuar com as orações que a minha mãe sairá da escuridão. Diz que não há mais necessidade de continuar com a terapia, e pede para agradecer ao senhor pelo seu trabalho que tem ajudado muita gente. Fala para eu ficar em paz, que tudo se resolverá ao seu tempo".

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