segunda-feira, 18 de maio de 2009

A grande revolução do homem: Ser livre pensador

Jesus Cristo, Buda, Krishna, Sócrates, Lao Tsé e todos os grandes avatares eram universalistas, não tinham religião, dogmas ou partidos.
A única doutrina que Jesus de Nazaré realmente pregava era a do amor, que somos todos irmãos ("amai ao próximo como a ti mesmo") e por isso foi crucificado, por ameaçar os interesses dos poderosos.
O que mais matou -e continua matando seres humanos-, são as guerras religiosas.
A Idade Média ficou conhecida como a Era do Obscurantismo, por ter sido dominada pelos dogmas religiosos, a fé cega, as cruzadas, a inquisição, o obscurantismo, etc... Em vista disso, no meu entender, a grande revolução do homem é adotar uma postura de livre pensador sem dogmas, religião, ciência, ideologia ou partidos, pois quando o ser humano se apega a algo se autolimita, impedindo a liberdade de pensamento, sua própria evolução.

Quando era estudante de Psicologia, li o livro "Introdução ao método científico", de Claude Bernard, considerado o maior fisiologista de todos os tempos. Assim ele escreveu em sua obra:
"Quando um fato contraria uma teoria dominante, abandone a teoria e conserve o fato, mesmo que esse fato seja apoiado pelas maiores autoridades da época".
Depois de formado, anos depois, ao trabalhar com a regressão de memória, os fatos, ou seja, os relatos, as vivências de meus pacientes contrariavam as teorias psicológicas que havia aprendido na Universidade (a psicologia oficial considera o ser humano mortal e não imortal em processo contínuo de evolução, através da reencarnação. Portanto, ela não menciona Deus, vidas passadas, a pluralidade das existências).
Resolvi, então, seguir o conselho do grande fisiologista, abandonei as teorias psicológicas dominantes e conservei os fatos, as experiências de meus pacientes. Sem saber, acabei criando a minha própria abordagem psicoterápica, a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual - Uma Abordagem psicoterápica breve, que une a ciência psicológica com a Espiritualidade.

Desta forma, se tivesse me apegado às teorias psicológicas que aprendi na Universidade, não teria criado essa nova técnica que revoluciona os conceitos de terapia e terapeuta, pois nessa abordagem é sempre o mentor espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual) de cada paciente que conduz o processo terapêutico, descortinando o "véu do esquecimento" de seu passado, para que possa saber a causa de seu(s) problema(s) chegando à sua resolução. O meu papel como terapeuta é criar as condições ideais, ser um facilitador do processo de comunicação, para que o paciente possa conversar diretamente com o seu mentor espiritual e receber suas orientações acerca de seu(s) problema(s).

Caso Clínico:
Mulher de 39 anos, solteira.

Por que essa tristeza, desesperança, sentimento de culpa, rejeição e abandono?

A paciente veio ao meu consultório querendo entender o porquê dessa tristeza, desesperança, insegurança afetiva e profissional, pois não acreditava em si, não se achava boa o suficiente - duvidava de sua capacidade.
Portanto, tinha baixa auto-estima, sentimento de desvalorização, tristeza profunda, vazio grande, culpa, sentimento de rejeição, de abandono e solidão. Acordava também de madrugada (todas às noites) por conta de uma dor intensa nas costas, que não passava. Fez todos os exames médicos complementares e foram todos normais.
Ao regredir me relatou:
"Estou numa rua de pedra, sou miserável, mas não fui sempre assim. Fui prostituta, bonita, desejada pelos homens, mas me tornei uma mendiga".

- O que aconteceu para você ter se tornado uma mendiga? - Perguntei à paciente.
"Eu cansei de ser prostituta e, como não sabia fazer outra coisa, me tornei uma mendiga, meus dentes ficaram todos estragados.
Antes era admirada, desejada, minha beleza encantava os homens; agora sou desprezada, sofrida, fico na rua, sou uma moradora de rua. Sinto grande tristeza, um vazio muito grande. Esses sentimentos dessa vida passada são muito similares aos que sinto na vida atual.
Eu durmo na rua, sou sozinha. As pessoas fazem chacota de mim, me xingam, jogam pedras em mim.
Ando pela cidade pegando comida no lixo... Acabo morrendo de frio, próximo de um canal onde vivia, que desaguava no mar Mediterrâneo".

- Veja o que aconteceu com você após sua morte física - peço à paciente.
"Já não sou mais aquela mendiga suja, estou limpa... Eu me vejo no hospital do astral, em espírito. Eu tive que passar essa vida como mendiga para trabalhar o meu orgulho. Estou num leito, num quarto desse hospital. Há vários pacientes, homens de branco estão cuidando deles (pausa).
Estou vendo agora o meu mentor espiritual. Ele pega as minhas mãos carinhosamente, e fala que estou livre".

- Livre do quê? - Pergunto à paciente.
Ele me responde: "De sua angústia, do desespero, da solidão. Tudo ficou para trás, todas as suas impressões negativas dessa vida passada (pausa)".

- Pergunte ao seu mentor espiritual de onde vem a sua baixa auto-estima, o sentimento de desvalorização, o fato de não acreditar em si, de duvidar de sua capacidade, a rejeição, o abandono e a solidão? - Peço à paciente.
"Ele afirma que vem da culpa por ter sido prostituta nessa vida passada, ter destruído relacionamentos, desfeito lares, com isso, provocando muito sofrimento e choro.
Quando tomei consciência do que fiz, larguei a vida de prostituta, pois o fato de ter provocado tanta tristeza nessas famílias desfeitas ficava martelando em minha cabeça; sentia muita culpa e remorso.
Mas ele me diz que Deus tudo perdoa, e que agora posso me sentir livre. Tenho que acreditar mais na vida, no meu caminho, escolher a luz.
Ele também me revela que nessa vida passada nasci num cais, era filha de uma prostituta, mas a minha mãe não cuidou de mim, me abandonou.
Diz que fui criada num prostíbulo com as outras. Pede para fortalecer a minha fé, o meu espírito, que a partir do momento em que acreditar mais em mim e na vida, deixando a culpa de lado, irei vislumbrar outros caminhos. Fala que estou no caminho certo, que cumpri mais uma etapa, e que agora só preciso fortalecer a minha fé. Esclarece que a culpa é para os orgulhosos, porque o perdão é uma questão de inteligência, e que Deus é a inteligência suprema e por isso Ele perdoa.
Afirma que ainda me culpo porque sou orgulhosa, acho que não posso errar. Fala que o mais importante é seguir em frente, não olhar para trás.
A culpa atua como correntes que aprisionam e podem desperdiçar uma encarnação toda. Ele pede para me libertar, soltar as correntes (pausa). Agora está me dando a mão e fala: 'Só depende de você, pois seu caminho está pronto'".

- Pergunte ao seu mentor espiritual se devemos -ou não-, continuar com o tratamento... (Nesta terapia é sempre o mentor espiritual do paciente que avalia se devemos ou não prosseguir com o tratamento).
"Ele fala que o que era necessário foi dito, ou seja, o que vim fazer aqui no consultório está pronto, encerrado".

Ao final do tratamento, a paciente me informou que estava se sentindo bem melhor, estava mais autoconfiante, conseguindo dormir bem, não estava mais acordando de madrugada, pois a dor crônica que sentia nas costas havia desaparecido.

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